Capítulo 70
Livro de Jasar, capítulo 70
1 E no terceiro ano do nascimento de Moisés, Faraó estava sentado em um banquete, quando a rainha Alparanith estava sentada à sua direita e Bathia à sua esquerda, e o rapaz Moisés estava deitado em seu seio, e Balaão, filho de Beor, com seus dois filhos, e todos os príncipes do reino estavam sentados à mesa, na presença do rei.
2 Estendeu o menino a mão sobre a cabeça do rei, e tomou a coroa da cabeça do rei e a pôs sobre sua cabeça.
3 E quando o rei e os príncipes viram a obra que o menino tinha feito, o rei e os príncipes ficaram aterrorizados, e um homem ao seu vizinho expressou espanto.
4 E disse o rei aos príncipes que estavam antes dele, à mesa: Que fala você e o que diz você, ó príncipes, neste assunto, e qual será o julgamento contra o menino por causa desse ato?
5 E Balaão, filho de Beor, o mago respondeu perante o rei e os príncipes, e disse: Lembra-te agora, ó senhor meu senhor e rei, o sonho que há muito sonhávamos, e o que o teu servo te interpretou.
6 Agora, pois, este é um filho dos filhos dos hebreus, em quem está o espírito de Deus, e não imagine o rei meu senhor que este jovem fez isso sem conhecimento.
7 Pois ele é um menino hebreu, e a sabedoria e o entendimento estão com ele, embora ele seja ainda criança, e com sabedoria fez isso e escolheu para si o reino do Egito.
8 Porque este é o costume de todos os hebreus, de enganar reis e seus nobres, para fazer todas as coisas astuciosamente, a fim de fazer estremecer os reis da terra e os seus homens.
9 Certamente tu sabes que o pai de Abraão agiu assim, enganando o exército de Ninrode, rei de Babel, e Abimeleque, rei de Gerar, e que se apoderou da terra dos filhos de Hete e de todos os reinos de Canaã.
10 E que ele desceu ao Egito e disse de Sarah sua esposa, ela é minha irmã, a fim de enganar o Egito e seu rei.
11 E Isaque, seu filho, também o fez quando foi para Gerar, e habitou ali, e as suas forças prevaleceram sobre o exército de Abimeleque, rei dos filisteus.
12 Pensou também em fazer tropeçar o reino dos filisteus, dizendo que Rebeca, sua mulher, era irmã dele.
13 Jacó também correu aleivosamente com seu irmão e tomou da mão dele seu direito de primogenitura e sua bênção.
14 Então foi a Padã-Arã, casa de Labão, irmão de sua mãe; e obteve astutamente dele sua filha, seu gado e tudo o que lhe pertencia; e fugiu e voltou para a terra de Canaã, seu pai.
15 Seus filhos venderam seu irmão José, que desceu ao Egito e se tornou escravo, e foi colocado na prisão por doze anos.
16 Até que o antigo faraó sonhou, e retirou-o da prisão, e ampliou-o acima de todos os príncipes do Egito, por ter interpretado seus sonhos para ele.
17 E quando Deus causou fome em toda a terra que ele enviou e trouxe seu pai e todos os seus irmãos, e toda a casa de seu pai, e os apoiou sem preço ou recompensa, e comprou os egípcios como escravos.
18 Agora, pois, o rei meu senhor eis que esta criança se levantou em seu lugar no Egito, para fazer conforme as suas obras e brincar com cada rei, príncipe e juiz.
19 Se agradar ao rei, vamos agora derramar o sangue dele no chão, para que ele não cresça e tire o governo da tua mão, e a esperança do Egito pereça depois que ele tenha reinado.
20 E Balaão disse ao rei: Vamos, além disso, chamar todos os juízes do Egito e os seus sábios, e deixe-nos saber se o julgamento da morte é devido a este menino como tu disseste, e então nós vamos matá-lo.
21 E Faraó mandou chamar a todos os sábios do Egito, e eles vieram perante o rei, e um anjo do Senhor veio entre eles, e ele era como um dos sábios do Egito.
22 E disse o rei aos sábios: Certamente você já ouviu o que este menino hebreu que está na casa fez, e assim Balaão julgou no assunto.
23 Agora, julgue você também e veja o que é devido ao menino pelo ato que ele cometeu.
24 E o anjo, que parecia um dos sábios de Faraó, respondeu e disse o seguinte, perante todos os sábios do Egito, e perante o rei e os príncipes;
25 Se for do agrado do rei manda que o rei mande que os homens tragam uma pedra de ônix e uma brasa de fogo, e os coloquem diante do menino, e se a criança estender a mão e tomar a pedra de ônix, então sabemos que com sabedoria os jovens fizeram tudo o que ele fez e devemos matá-lo.
26 Se, porém, estender a mão sobre o carvão, saberemos que não foi com conhecimento que ele fez aquilo, e viverá.
27 E a coisa pareceu bem aos olhos do rei e dos príncipes, e o rei fez conforme a palavra do anjo do Senhor.
28 E o rei ordenou que a pedra de ônix e o carvão fossem trazidos e colocados diante de Moisés.
29 E eles colocaram o menino diante deles, e o rapaz esforçou-se para estender a mão para a pedra de ônix, mas o anjo do Senhor pegou sua mão e colocou-a sobre o carvão, e o carvão se apagou em sua mão, e ele levantou-a e colocou-a na boca, e queimou parte de seus lábios e parte de sua língua, e ficou pesado na boca e na língua.
30 E quando o rei e os príncipes viram isto, eles souberam que Moisés não tinha agido com sabedoria ao tirar a coroa da cabeça do rei.
31 Então o rei e os príncipes se abstiveram de matar o menino, por isso Moisés permaneceu na casa de Faraó, crescendo, e o Senhor estava com ele.
32 E enquanto o menino estava na casa do rei, ele foi vestido de púrpura e cresceu entre os filhos do rei.
33 E quando Moisés cresceu na casa do rei, Búrbia, a filha de Faraó, o considerava como um filho, e toda a casa de Faraó o honrou, e todos os homens do Egito estavam com medo dele.
34 E ele saiu diariamente e entrou na terra de Gósem, onde estavam seus irmãos, os filhos de Israel, e Moisés os via diariamente com falta de ar e trabalho duro.
35 E Moisés lhes perguntou, dizendo: Por que este trabalho é imposto a você dia a dia?
36 E eles disseram-lhe tudo o que lhes tinha acontecido, e todas as injunções que Faraó lhes tinha posto antes do seu nascimento.
37 E eles lhe contaram todos os conselhos que Balaão, filho de Beor, havia aconselhado contra eles, e o que ele também aconselhou contra ele, a fim de matá-lo quando ele tirou a coroa do rei de sua cabeça.
38 E quando Moisés ouviu isto, a sua ira se acendeu contra Balaão, e ele procurou matá-lo, e ele estava em uma emboscada para ele dia a dia.
39 E Balaão ficou com medo de Moisés, e ele e seus dois filhos se levantaram e saíram do Egito, e eles fugiram e entregaram suas almas e se levaram para a terra de Cush a Kikianus, rei de Cush.
40 E Moisés estava na casa do rei, saindo e entrando, o Senhor lhe deu graça aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos e aos olhos de todo o povo do Egito, e eles amaram a Moisés excessivamente .
41 E chegou o dia em que Moisés foi a Goshen para ver seus irmãos, que ele viu os filhos de Israel em seus fardos e trabalho árduo, e Moisés ficou triste por causa deles.
42 E Moisés voltou ao Egito e chegou à casa de Faraó, e veio perante o rei, e Moisés se curvou diante do rei.
43 E Moisés disse a Faraó, peço-te, meu senhor, eu vim buscar um pequeno pedido de ti, e não desviar minha face vazia; e Faraó disse-lhe: Fala.
44 E disse Moisés a Faraó: Seja dado a teus servos, os filhos de Israel que estão em Goshen, um dia para descansarem nele do seu trabalho.
45 E o rei respondeu Moisés e disse: Eis que eu levantei o teu rosto para dar o teu pedido.
46 E Faraó ordenou uma proclamação a ser emitida em todo o Egito e Goshen, dizendo:
47 A ti, todos os filhos de Israel, assim diz o rei, por seis dias farás a tua obra e trabalho, mas no sétimo dia descansareis, e não fareis nenhuma obra, assim fareis todos os dias, como o rei e Moisés, o filho de Bathia, ordenaram.
48 E Moisés se alegrou com aquilo que o rei lhe havia concedido, e todos os filhos de Israel fizeram como Moisés ordenou.
49 Porque isto foi da parte do Senhor aos filhos de Israel, porque o Senhor havia começado a lembrar-se dos filhos de Israel, para os salvar por causa de seus pais.
50 E o Senhor estava com Moisés e sua fama foi pelo Egito.
51 E Moisés se fez grande aos olhos de todos os egípcios e aos olhos de todos os filhos de Israel, buscando o bem do seu povo Israel e falando palavrões sobre a paz ao rei.
1 E no terceiro ano do nascimento de Moisés, Faraó estava sentado em um banquete, quando a rainha Alparanith estava sentada à sua direita e Bathia à sua esquerda, e o rapaz Moisés estava deitado em seu seio, e Balaão, filho de Beor, com seus dois filhos, e todos os príncipes do reino estavam sentados à mesa, na presença do rei.
2 Estendeu o menino a mão sobre a cabeça do rei, e tomou a coroa da cabeça do rei e a pôs sobre sua cabeça.
3 E quando o rei e os príncipes viram a obra que o menino tinha feito, o rei e os príncipes ficaram aterrorizados, e um homem ao seu vizinho expressou espanto.
4 E disse o rei aos príncipes que estavam antes dele, à mesa: Que fala você e o que diz você, ó príncipes, neste assunto, e qual será o julgamento contra o menino por causa desse ato?
5 E Balaão, filho de Beor, o mago respondeu perante o rei e os príncipes, e disse: Lembra-te agora, ó senhor meu senhor e rei, o sonho que há muito sonhávamos, e o que o teu servo te interpretou.
6 Agora, pois, este é um filho dos filhos dos hebreus, em quem está o espírito de Deus, e não imagine o rei meu senhor que este jovem fez isso sem conhecimento.
7 Pois ele é um menino hebreu, e a sabedoria e o entendimento estão com ele, embora ele seja ainda criança, e com sabedoria fez isso e escolheu para si o reino do Egito.
8 Porque este é o costume de todos os hebreus, de enganar reis e seus nobres, para fazer todas as coisas astuciosamente, a fim de fazer estremecer os reis da terra e os seus homens.
9 Certamente tu sabes que o pai de Abraão agiu assim, enganando o exército de Ninrode, rei de Babel, e Abimeleque, rei de Gerar, e que se apoderou da terra dos filhos de Hete e de todos os reinos de Canaã.
10 E que ele desceu ao Egito e disse de Sarah sua esposa, ela é minha irmã, a fim de enganar o Egito e seu rei.
11 E Isaque, seu filho, também o fez quando foi para Gerar, e habitou ali, e as suas forças prevaleceram sobre o exército de Abimeleque, rei dos filisteus.
12 Pensou também em fazer tropeçar o reino dos filisteus, dizendo que Rebeca, sua mulher, era irmã dele.
13 Jacó também correu aleivosamente com seu irmão e tomou da mão dele seu direito de primogenitura e sua bênção.
14 Então foi a Padã-Arã, casa de Labão, irmão de sua mãe; e obteve astutamente dele sua filha, seu gado e tudo o que lhe pertencia; e fugiu e voltou para a terra de Canaã, seu pai.
15 Seus filhos venderam seu irmão José, que desceu ao Egito e se tornou escravo, e foi colocado na prisão por doze anos.
16 Até que o antigo faraó sonhou, e retirou-o da prisão, e ampliou-o acima de todos os príncipes do Egito, por ter interpretado seus sonhos para ele.
17 E quando Deus causou fome em toda a terra que ele enviou e trouxe seu pai e todos os seus irmãos, e toda a casa de seu pai, e os apoiou sem preço ou recompensa, e comprou os egípcios como escravos.
18 Agora, pois, o rei meu senhor eis que esta criança se levantou em seu lugar no Egito, para fazer conforme as suas obras e brincar com cada rei, príncipe e juiz.
19 Se agradar ao rei, vamos agora derramar o sangue dele no chão, para que ele não cresça e tire o governo da tua mão, e a esperança do Egito pereça depois que ele tenha reinado.
20 E Balaão disse ao rei: Vamos, além disso, chamar todos os juízes do Egito e os seus sábios, e deixe-nos saber se o julgamento da morte é devido a este menino como tu disseste, e então nós vamos matá-lo.
21 E Faraó mandou chamar a todos os sábios do Egito, e eles vieram perante o rei, e um anjo do Senhor veio entre eles, e ele era como um dos sábios do Egito.
22 E disse o rei aos sábios: Certamente você já ouviu o que este menino hebreu que está na casa fez, e assim Balaão julgou no assunto.
23 Agora, julgue você também e veja o que é devido ao menino pelo ato que ele cometeu.
24 E o anjo, que parecia um dos sábios de Faraó, respondeu e disse o seguinte, perante todos os sábios do Egito, e perante o rei e os príncipes;
25 Se for do agrado do rei manda que o rei mande que os homens tragam uma pedra de ônix e uma brasa de fogo, e os coloquem diante do menino, e se a criança estender a mão e tomar a pedra de ônix, então sabemos que com sabedoria os jovens fizeram tudo o que ele fez e devemos matá-lo.
26 Se, porém, estender a mão sobre o carvão, saberemos que não foi com conhecimento que ele fez aquilo, e viverá.
27 E a coisa pareceu bem aos olhos do rei e dos príncipes, e o rei fez conforme a palavra do anjo do Senhor.
28 E o rei ordenou que a pedra de ônix e o carvão fossem trazidos e colocados diante de Moisés.
29 E eles colocaram o menino diante deles, e o rapaz esforçou-se para estender a mão para a pedra de ônix, mas o anjo do Senhor pegou sua mão e colocou-a sobre o carvão, e o carvão se apagou em sua mão, e ele levantou-a e colocou-a na boca, e queimou parte de seus lábios e parte de sua língua, e ficou pesado na boca e na língua.
30 E quando o rei e os príncipes viram isto, eles souberam que Moisés não tinha agido com sabedoria ao tirar a coroa da cabeça do rei.
31 Então o rei e os príncipes se abstiveram de matar o menino, por isso Moisés permaneceu na casa de Faraó, crescendo, e o Senhor estava com ele.
32 E enquanto o menino estava na casa do rei, ele foi vestido de púrpura e cresceu entre os filhos do rei.
33 E quando Moisés cresceu na casa do rei, Búrbia, a filha de Faraó, o considerava como um filho, e toda a casa de Faraó o honrou, e todos os homens do Egito estavam com medo dele.
34 E ele saiu diariamente e entrou na terra de Gósem, onde estavam seus irmãos, os filhos de Israel, e Moisés os via diariamente com falta de ar e trabalho duro.
35 E Moisés lhes perguntou, dizendo: Por que este trabalho é imposto a você dia a dia?
36 E eles disseram-lhe tudo o que lhes tinha acontecido, e todas as injunções que Faraó lhes tinha posto antes do seu nascimento.
37 E eles lhe contaram todos os conselhos que Balaão, filho de Beor, havia aconselhado contra eles, e o que ele também aconselhou contra ele, a fim de matá-lo quando ele tirou a coroa do rei de sua cabeça.
38 E quando Moisés ouviu isto, a sua ira se acendeu contra Balaão, e ele procurou matá-lo, e ele estava em uma emboscada para ele dia a dia.
39 E Balaão ficou com medo de Moisés, e ele e seus dois filhos se levantaram e saíram do Egito, e eles fugiram e entregaram suas almas e se levaram para a terra de Cush a Kikianus, rei de Cush.
40 E Moisés estava na casa do rei, saindo e entrando, o Senhor lhe deu graça aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos e aos olhos de todo o povo do Egito, e eles amaram a Moisés excessivamente .
41 E chegou o dia em que Moisés foi a Goshen para ver seus irmãos, que ele viu os filhos de Israel em seus fardos e trabalho árduo, e Moisés ficou triste por causa deles.
42 E Moisés voltou ao Egito e chegou à casa de Faraó, e veio perante o rei, e Moisés se curvou diante do rei.
43 E Moisés disse a Faraó, peço-te, meu senhor, eu vim buscar um pequeno pedido de ti, e não desviar minha face vazia; e Faraó disse-lhe: Fala.
44 E disse Moisés a Faraó: Seja dado a teus servos, os filhos de Israel que estão em Goshen, um dia para descansarem nele do seu trabalho.
45 E o rei respondeu Moisés e disse: Eis que eu levantei o teu rosto para dar o teu pedido.
46 E Faraó ordenou uma proclamação a ser emitida em todo o Egito e Goshen, dizendo:
47 A ti, todos os filhos de Israel, assim diz o rei, por seis dias farás a tua obra e trabalho, mas no sétimo dia descansareis, e não fareis nenhuma obra, assim fareis todos os dias, como o rei e Moisés, o filho de Bathia, ordenaram.
48 E Moisés se alegrou com aquilo que o rei lhe havia concedido, e todos os filhos de Israel fizeram como Moisés ordenou.
49 Porque isto foi da parte do Senhor aos filhos de Israel, porque o Senhor havia começado a lembrar-se dos filhos de Israel, para os salvar por causa de seus pais.
50 E o Senhor estava com Moisés e sua fama foi pelo Egito.
51 E Moisés se fez grande aos olhos de todos os egípcios e aos olhos de todos os filhos de Israel, buscando o bem do seu povo Israel e falando palavrões sobre a paz ao rei.
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